sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Muitos mundos, muitos destinos...

         Em 1983, nasceu a menina de cabelos dourados e encaracolados. Pele branca. Sua mãe a chamou de Carly.
         Com o tempo, a menina mostrou suas qualidades, com 15 anos, era mais valente de todas as meninas. Sua curiosidade era tanta, que chegava a parecer doentia.
         Um dia normal, como todos em sua vida. Fez o de habitual e foi para a escola a pé. Não tinha sua mãe pois ela foi pelo caminho errado, o caminho das drogas. Estava frio, tudo estava muito nublado e no meio do caminho, viu  um lugar que nunca havia visto. Passava por aquela rua havia 3 anos e nunca tinha visto aquilo ou algo em construção.
         Começou a chover. Carly correu para aquele lugar, pois além de ser o primeiro a sua frente, a sua curiosidade falava alto.
          Era uma livraria, livros velhos, como "O corcunda de Notre Dame", entre outros. A livraria não escapava muito das características dos livros. Sem luminosidade e muito pó. O estranho é que Carly nunca viu aquele lugar, mas parecia que esta livraria estava há tempos, anos, séculos naquele lugar. O cheiro era de mofo.
           — Senhorita Rose, estava a sua espera. Aqui está— falou um homem velho que, agora, estava na sua frente. Ele parecia um japonês pelos olhos puxados e a barba grande e branca. Deu para Carly um livro— Mas, Rose, só abra quando estiver sozinha!
           — Meu senhor, meu nome é Carly e não Rose— falou meio confusa
           —Você ainda não sabe, né? Leve e descobrirá— empurrou-a junto com o livro para fora da loja.
           Carly só concordou, e saiu correndo depois de ver a hora em seu relógio. Eram 7 horas e 35 minutos e sua aula começaria daqui 5 minutos.
            A aula parecia cada vez mais lenta. A vontade de Carly era ler aquele livro, mas tinha que fazer o que sua mente julgava certo.
            Passou pelo mesmo lugar, mas não estava mais lá. Perguntou para todos, mas ninguém sabia de livraria nenhuma. Não vendo outra saída, Carly levou o livro para casa.
            Assim que chegou, colocou sua mala num canto e começou a ler o livro. Não tinha nome e era sobre a teoria de universos paralelos. Leu um pouco sobre universos paralelos, e depois pulou para o próximo capitulo, que falava sobre muitos mundos. Não entendendo nada Carly jogou o livro para cima num gesto de desprezo, desapontamento e indignação. Nesta hora caiu um papel e no mesmo instante, Carly o apanhou.
            "Estava escrito o seguinte:
            Rose ou Carly,
            Independente de quem seja, vocês vão ter que nos salvar. Assim como há muitos anos atrás, esta carta vai até vocês de algum jeito. Não se assustem.Vocês vão ter que lutar para salvar Mullingar, uma cidadezinha da Irlanda, não se preocupem com a passagem, ela esta na pagina 69. Treinem como ninguém. Compareçam, pois seu povo esta em perigo.
            Com carinho,..."
            No começo, Carly achou bobeira, mas assim que ligou no jornal, viu uma noticia anunciada pela Inglaterra contra a Irlanda. Seus pensamentos eram muitos. Como assim: "... Pois seu povo..." eu sou uma rainha e nem sei? E como assim: eu e a tal de Rose podemos salvar? Desligou a televisão, pois estava morrendo de sono. Foi até a cama, guardou o livro na gaveta da escrivaninha ao seu lado e tentou dormir. O sono sumiu. Ela virou de um lado para o outro tentando dormir, sem sucesso. Pegou o livro e começou a ler de novo.
           Capítulo 1:
           Teoria dos universos paralelos, é uma teoria científica que afirma existirem vários universos que estariam todos relacionados ao nossos, que por sua vez seria derivado de outros. Nesses universos paralelos nossas gueras surgiriam outros efeitos dos conhecidos por nós. Espécies extintas no nosso universo se desenvolveriam e se adaptariam em outros e nós, humanos, poderíamos estar extintos nesses outros lugares.
            Capítulo 2:
            A teoria dos muitos mundos explica por que os físicos obtiveram medidas opostas em relação a um mesmo objeto quântico: o objeto "escolheu" estados diferentes em diferentes medidas.
            Segundo Everrett, o universo é literalmente duplicado, dividindo em um universo para  cada possível desfecho da medida.
            Claro que ela resumiu, mas o livro explicava tudo. Então tinha outra ela que decidiu ir para a guerra a tempos atrás e ela foi confundida com Rose que é de outro universo.
            E depois de meses de preparo, (claro que ela não ia deixar "seu povo" morrer) la estava ela, no aeroporto. Ela estava tremendo mais que seu celular quando esta no vibra call nos finais de semana.
            Chegando lá, foi direto para o lugar descrito na última página. Não prestara muita atenção na beleza da cidade, pois como eu disse no começo ela é muito curiosa.
            Avistou na sua frente, um portão grande, alto e dourado, juntamente com um guarda. Falou com ele e mostrou o livro. Ele a abraçou e a deixou entrar.
             Lá dentro era um local de preparo minutos antes da guerra. Era boa de arco e flecha.
             Treinou o máximo que podia.
             Foram todos os convocados para a batalha. Tudo ocorreu bem, nunca pensou que um arco e uma flecha seriam tão úteis.
             Conheceu a tal de Rose lá, conversam um pouco lá, em meio a batalha, afinal elas tinham apenas 15 anos.
              Até que um inimigo apareceu em sua frente e na frente de Rose.
              Atiraram uma flecha em cada uma no mesmo tempo. Carly desviou mas Rose não e morreu. Assim entendeu a teoria dos muitos mundos.    

Geovanna Grave

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