quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Leshiy

                O Halloween é uma lenda, e esta semana eu e mais dois alunos fomos gravar a rádionista, que é uma rádio do colégio. Lá falamos sobre lendas dos países que nós descendemos. Como eu tenho descendência polonesa, falei sobre os Leshiys (leszi em polonês), que são espíritos bons da floresta que protegem a natureza e os animais selvagens, e podem tomar formas de várias criaturas. Eles aparentam ser como camponeses, porém tem olhos brilhantes, são bem altos e tem os pés virados para trás. Às vezes eles atraiam pessoas para suas cavernas e fazem cócegas quase até a pessoa morrer.
                Eu achei muito interessante, o Brasil foi construído por vários povos e consequentemente trouxeram suas lendas.
Leshiy em forma de cogumelo.
Vovô Leshiy.




Julia André      n°17

segunda-feira, 11 de novembro de 2013


Entrega para o Monstro

Na pizzaria onde trabalho, por volta das 20:00, tocou o telefone. Era a penúltima entrega. Estávamos todos exaustos. Quando peguei a pizza, um cheiro ruim entrou nas minhas cavidades nasais, e as partículas se diluíram no meu órgão olfatório, mas não identifiquei o cheiro, pensei que poderia ser a calabresa. Coloquei a pizza no carro, e fui até a casa de entrega. Chegando lá, uma mulher atendeu, pegou pizza e reclamou do cheiro ruim, abriu ela e falou para devolver, porque a pizza parecia estragada. No caminho, comi um pedaço, meus milhares de quimorreceptores  ativaram-se e se se organizaram nas minhas papilas gustativas e seti um sabor amargo concentrado no fundo da língua. Confirmei que a pizza estava estragada.
Entreguei outra pizza para a mulher. Na volta, quando cheguei na pizzaria, tinha outra entrega.
Quando cheguei na casa, parei o carro em frente ao portão alto e grande, quando sai  do carro e me aproximei, olhei a casa, e era muita assustadora, a imagem entrou na cobertura do meu olho, a pupila;atravessou a lente; encontrou-se com a íris; depois passou em sua abertura, a pupila; depois foi para o fundo do olho, na retina e depois foi para o nervo óptico, que levou a informação visual da imagem ao meu cérebro, meu olho até doeu um pouco.



Abri o portão,   dei um passo e meus termorreceptores ativaram-se e senti muito frio. Andei, mas um pouco e senti um arrepio, ouvi um som estranho,   que entrou na minha orelha, vibrou minha membrana timpânica, passou pelo o martelo, a bigorna, o estribo, pela cóclea e foi para as tubas auditivas, mas não identifiquei o som, assustado fui para trás e bati o braço numa árvore podre e velha, meus mecanorreceptores ativaram-se e senti uma coceira, mas logo passou.
Quando estava subindo as escadas parar tocar a campainha, a cadeira que estava ao lado, começou a balançar sozinha, fiquei com medo. A campainha era de bater, ela tinha forma de um morcego, bati três vezes, ouvi um barulho de alguém gritando e me afastei, os olhos do morcego ficaram vermelho, e a porta se abriu sozinha, uma sombra na parede apareceu, parecia de um monstro, joguei a pizza na porta e saí correndo, entrei no carro e olhei quem era, vi um homem fantasiado de monstro e foi aí que me lembrei que hoje era Halloween.



Bruna Seiva



 

 

O apocalipse
         Em uma de minhas frequentes andanças um som percorreu minha orelha, o som vibrou minha membrana timpânica ampliando o som, o sinal foi transmitido pela bigorna, martelo e estribo, indo para a cóclea, onde o líquido se mexeu e os mecanorreceptores foram estimulados, levando a informação ao cérebro pelos nervos auditivos, logo identifiquei: um grito de uma mulher.
Com a cabeça de investigador, fui até o local que o som parecia ter vindo. Uma imagem atravessou minha córnea que protege meus olhos, a íris controla a luz que vem para os meus olhos, logo a pupila se ajusta, ela aumenta para que ajude a visão no escuro, a imagem passa também pela lente, e depois vai para a retina, lá há os fotorreceptores que mandam o estímulo para o nervo óptico que leva ao cérebro, lá a imagem fica na posição certa e eu recebo a informação que a imagem era a sombra de uma pessoa que logo desapareceu.
 
         Continuo andando, é quase um labirinto, uma casa cheia de corredores e paredes com camurça vinho. Tentando as intuições de detetive, vejo uma mancha no chão, vermelha. A retiro do chão com o meu dedo e ponho a substância na língua. Meus quimiorreceptores organizados na papila gustativa são estimulados e recebo a informação através dos nervos, sinto o gosto doce na ponta da minha língua, e lá no fundo, um gosto amargo. Logo sei que é sangue.
         Uma vítima e um agressor, concluo. Continuo seguindo os corredores lentamente, com as luvas na mão. Vejo um cômodo com uma luz acesa e três corredores dão saída a ele. Tremo.

 
Continuo até chegar lá. Um corpo coberto de hematomas está jogado sobre um sofá preto, do lado castiçais ardendo em chamas.
Toco no corpo. Minha pele percebe uma outra pele áspera, graças aos mecanorreceptores, e gelada também, graças aos termorreceptores, que detectam temperatura. Morta.
         Agora tenho de encontrar o assassino, a mulher foi esfaqueada e tenho que tomar cuidado. Carrego minha pistola.
Algo vai para minhas cavidades nasais e diluem-se no muco, o órgão olfatório, a mensagem é enviada por nervos já que os quimiorreceptores foram ativados. No cérebro já sei que é o cheiro. Cheiro de algo pegando fogo. Viro para trás e há um homem rindo com uma faca na mão. Estremeço. Pego minha pistola e percebo que metade do seu rosto está em carne viva, e ele com um olho sem expressão.
         -E foi assim que começou a Era Zumbi, doutor Knox, em 2047.
 
         -Obrigado por nos contar essa experiência de vida. Nos ajudará em nossa pesquisa.
Beatriz Buzato 

O Vampiro

         Era meia noite. Estava sozinha em minha nova casa. Era uma casa bem estranha. De acordo com as pessoas do bairro, a última menina que morou aqui foi morta. Mas eu não acredito nessas bobagens. Eu estava assistindo TV, quando eu senti um cheiro, foi quando partículas e substâncias voláteis entraram na minha cavidade nasal, que se diluíram no muco, que depois foram para o Bulgo, presente no órgão olfatório, que depois foi para o meu cérebro. Eu reconheci aquele cheiro, era cheiro de sangue, e aquilo agradava as minhas papilas gustativas, mas não interessada, continuei assistindo TV.

                De repente senti um gosto de sangue, amargo, no fundo da minha língua, e quando vi, minha boca estava cheia de sangue. Cuspi tudo. Então resolvi seguir o cheiro do sangue.



 

                    Comecei a ficar com medo. Foi quando eu senti um toque nas minhas costas. Receptores que estavam em minha pele mandaram aquele toque para o meu cérebro. E eu reconheci aquele toque. Parecia o toque de uma mão com garras. Continuei seguindo o cheiro.

                    Foi quando ouvi um som. Esse som entrou no meu pavilhão auditivo, que depois foi para o meu meado acústico externo, que fez vibrar o meu tímpano, que vibrou o martelo, a bigorna e o estribo, que amplificaram o som, que vibraram o líquido que estava dentro da cóclea, que ativou os quimiorreceptores, que depois foi para o nervo auditivo, que mandou o som para o cérebro. Foi quando eu reconheci aquele som. Era o som de um grito. Mas só ouvi uma vez. Continuei seguindo o cheiro.

              Foi quando eu vi da onde vinha aquele cheiro. De repente eu vi uma imagem. Essa imagem passou pela minha córnea, que passou pela minha lente, que focalizou aquele imagem, passou pela minha Iris, que controlou a quantidade de luz que entra no fundo do olho, passou pela minha pupila, que estava dilatada, pois estava muito escuro, foi para o fundo do olho com a imagem invertida , foi para a retina, foi para o nervo óptico, que mandou aquela imagem para o meu cérebro. Eu reconheci aquela imagem, era a mulher que foi morta. Ela estava caída no chão. Cheia de sangue. E quando eu menos percebi,  fui morta por um vampiro.
 
Juliana

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

ESSA É A NOSSA HISTÓRIA...

Avós paternos
Meu bisavô veio da Itália e fugido da 2° Guerra Mundial, se casando com a minha bisavó, ao chegar ao Brasil.
Meu bisavô foi lavrador das fazendas de café e com o passar do tempo, ele se tornou comerciante e se mudou para São Paulo.
Com o passar do tempo, teve 5 filhos que um deles é meu avô, que estudou contabilidade, se tornou contador e se casou com a minha avó, que desse casamento, nasceram 2 filhos, um deles estudou e se formou engenheiro químico, depois estudou engenharia em segurança do trabalho e finalmente cursou mestrado e doutorado, trabalhou durante algum tempo no serviço público federal e hoje, tem uma empresa .
Avós maternos 
Não cheguei a conhecer meus bisavós maternos e tive pouca convivência com meus tios. Sei que  descendência do meu bisavô materno é mistura de polonês e italiano e minha bisavó, da descendência indígena.
Meu bisavô era do meio rural,  criava animais em seu sitio, mantendo o sustento da própria família.
Eles tiveram onze filhos e uma das mulheres, é minha avó, que acabou se casando muito nova, com dezenove anos, logo após três meses de casada, engravidou - se que uma menina, que no caso é a minha mãe.
Foi uma vida regrada mas com muito esforço conseguiu criar os filhos, dando - lhes boa educação. 
Hoje, cada um se casou e vive sua vida.
Rafaela


A história da minha família começa com os meus avós lá em Lisboa, Portugal.
Então eles deixaram o bar para meu avô que continuou lá o negócio da família. Ele conheceu uma linda mulher, casaram-se dando origem ao meu pai alguns anos depois eles tiveram outro filho.
La meu bisavô era dono de um bar, mas não ganhava muito, então decidiu vir para o Brasil. Quando chegou aqui ele abriu outro bar em são Paulo. Teve um filho com a minha bisavó que, até então eram namorados. Alguns anos depois do nascimento do meu avô eles se casaram e o tempo passou quando meu bisavô e minha bisavó morreram.
O outro filho e o meu pai foram trabalhar no bar ainda crianças. Lá meu pai conheceu uma menina que o levou em uma festa, onde conheceu uma moça que futuramente viria a ser minha mãe.
Tiveram uma filha, minha irmã, e 10 anos depois eu nasci.
Vanderlei


Bisavós Maternos

Minha bisavó chamava-se Maria de Lourdes e meu bisavô Joaquim.  Ela nasceu em Igarapava em 1912, no estado de São Paulo,  e ele nasceu em Ipiraci em 1910, no estado de Minas Gerais. 
Meu bisavô trabalhou muitos anos na roça. Ele era um homem muito inteligente e comunicativo, ele não frequentou escola naquela época e se alfabetizou sozinho. E se mudou para Franca a procura de melhores condições de trabalho. O seu primeiro trabalho em Franca foi como empregado em uma tinturaria. Trabalhou durante alguns anos, e mais tarde abriu sua própria tinturaria. 
Minha bisavó trabalhava de doméstica desde os 12 anos com uma família de empresário. Esta família se mudou para Franca e ela foi junto. 
Depois de alguns anos se conheceram em um baile, depois de algum tempo se casaram e tiveram oito filhos.

Avós Maternos

Minha avó chama Janete,  nasceu em Franca no ano de 1945. Eram oito irmãos, seis mulheres que eram Maria Alice, Janete, Aracy, Maria de Lourdes, Diva, Leila e dois irmãos, Ademar e Luiz Eduardo. Todos vieram para São Paulo, e minha avó tinha 17 anos e terminou os estudos na escola Prudente de Moraes. Casou-se no ano de 1969, com meu avô Diogo.  Desta união tiveram dois filhos,  meu tio André Luiz e minha mãe Flávia.

Bruna S



Avós Maternos
         Tudo começou em Portugal com duas famílias de uma pequena cidade ao norte de Portugal, chamada Arouca ou Vila de Arouca. Onde existe muito tradicionalismo e cultura abundante,porém essas famílias de regiões diferentes.
         Meu avô Joaquim Correa dos Santos ao final de seus 17 anos de idade teve que se alistar no recrutamento do exército português,cuja estava em guerra em colônias africanas.Na tentativa de fugir da guerra veio para o Brasil onde já havia alguns parentes aqui,mas que no final das contas quase não lhe ajudou em nada...Quando mudou-se para São Paulo Foi trabalhar de empregado em uma casa,com sua renda abriu um armazém(para ser mais especifico um bar)no centro da cidade onde o negócio foi crescendo e no futuro arranjou sócios e comprou um apartamento,pois morava em uma pensão.

         Minha avó Maria José Teixeira dos Santos,Veio para o Brasil em um navio chamado Serpa Pinto onde também foi para Santos,tende observar também que eles não se conheciam e minha avó chegou antes do meu avô.Meu bisavô Adriano(pai na minha avó)abriu um quitanda(tenda de frutas)e que como contratada sua própria filha de empregada da quitanda.
         E que por coincidência ambos os negócios eram próximos (praticamente em frente) e descobriram que eram da mesma cidade de Portugal. Namoraram e se casaram e expandindo seus negócios, se mudaram para a zona norte da cidade no bairro de Tucuruvi compraram um Casarão e constituíram família, minha tia Margarete Teixeira dos Santos e minha mãe Elisabete Teixeira dos Santos. Foram matriculas no que na época se chamava Educandário São Paulo da Cruz sob direção da Ir.Mirtes Cherobim.                                                    

Avós Paternos
Na famosa  ilha de Portugal,Ilha da Madeira,de duas famílias conhecidas,e que há bastante danças festas e alegria,porém já foi terra de miséria e pobreza.
Meu avô Francisco Pereira, era filho de agricultores,e que ele no mesmo fazia corte de lenha e cuidava de gado,trabalhador e já falecido deixou uma ideologia para a família:A honestidade.Decidiu os dois terem uma vida melhor e a esperança de ganhar uma nova vida,mas antes meu avô deveria receber uma carta de chamada(naquela época só podia imigrar com uma carta de parentes que já estavam no país)Meu avô teria “três opções”,na verdade o que viria primeiro,tinha parentes nos E.U.A.,nas ilhas e no Brasil,a primeira carta de chamada foi do Brasil.     Minha avó Maria Juvelina Teixeira,filha de pescador e dona de casa tinha uma vida um pouco mais difícil,o seu pai era pescador e passava             8 MESES NO MAR! Então sua mãe era a chefe da casa e na época da 2ªguerra mundial ela e mais algumas amigas passavam a madrugada bordando panos para conseguir um misero e apenas sal e farinha para a família, minha avó conta que a família tinha que dormir para não passar fome.Uma vez seu pai estava no mar com mais alguns pescadores no barco pesqueiro o barco parou de funcionar e ficaram semanas naufragados em alto mar.Teve seu primeiro filho(meu tio)Francisco na ilha da madeira e quando chegou no Brasil ele fez 1 ano de idade

O casal estava no porto de santos quando foi morar em São Paulo abriu um grande armazém no bairro de Belém onde teve mais três filhos, Adelina,Marcos(Meu pai) e Odete.apenas com um único armazém,hoje todos estão com escolaridade e faculdade completa. Minha avó tem 8 netos e é assim nos dias de hoje.
João Victor


Meu Bisavó nasceu na Itália meu avô Acelmo  veio de lá com 9 anos de idade, minha avó Dolores era Brasileira assim os dois
se conheceram no Brasil...
Assim dando origem ao meus avos Lydia e o marido dela
José que se conhecerão e come
çaram a namorar em 1949 logo
depois de alguns anos eles se casarão em 1951 dando origem a meu Pai e
meus tios.... Meu pai Moacir nasceu em 1962.
Já pelo lado materno minha avó Ruth  nasceu em 1928
no Brasil ela era uma mulher muito batalhadora passou por muita
dificuldade ela não tinha muito dinheiro então mesmo tendo 13 filhos
os ensinou muito bem ela sempre foi uma boa mulher e também uma mulher
muita religiosa... Já meu avô Orlando, veio a
falecer com 50 anos por conta do cora
ção,  ele era muito bom , foi um homem integro.. Minha mãe Maria
Luzia era a 10
º filha que nasceu em 1962.
Meus pais se conhecerão em 1989 que logo namoraram, eles acabaram se
casando em 1995 eles tiveram 3 filhos ( meu irmão mais velho Anderson
foi do primeiro casamento ) Diego, Naara e eu Gabriel,
  todos fomos
criados juntos meu irmão Diego logo foi morar com minha vó em 2004
  eu
e minha irmã crescemos juntos nunca nos demos muito bem coisa de
irmãos, mas mesmo assim sempre nos ajudamos "nunca deixamos um irmão
pra trás... Por nada" dizia meu irmão Diego cada um temos umas
historias meia loucas..hehe
Diego - Pelo o que eu sei.. ele sempre foi um irmão muito leal e muito
legal ele sempre me ajudou e nunca me deixou na mão ele gostava de mim
mas hoje ele mora em Santos com a namorada,
  mas mesmo assim nunca nos
abandou a vida dele foi muito ralada, hoje ele trabalha numa boa empresa.
Naara - A Naara é uma irmã legal ela gostava de brincar comigo aos dez
anos dela era sempre foi meio anti-social mas mesmo assim eu sempre
a admirei por mais que ela fosse meio chata eu sempre gostei dela...
mas ela nunca gostava de mim....
Eu (Gabriel) - AH a vida ate que e difícil de contar eu cresci até com
dificuldade mesmo assim sempre fui mimado por minha mãe. Por mais que
eu brigue e Xingue eu na verdade sempre a admirei mesmo me mimando
ela nunca teve uma vida fácil.
Ela ralou pra pagar minha escola por mais que eu as vezes eu brigue
eu a amo ela é muito batalhadora, eu a adoro por isso... Meu pai
sempre foi compreensível e muito generoso porem ele é meio estressado
porém eu adoro ele minha família é meio louquinha, mas mesmo assim nos
nós amamos.
Sempre admirei meus irmãos principalmente o Diego ele eu sempre tentei
seguir o seu exemplo o que me deixa mais triste é que eu só meio
sozinho mais como a única companhia que tive minha vida inteira foi
meus pais e a Naara acabei ficando sozinho pois a Naara virou adulta.
."Essa e minha vida esse e meu tempo, e esta na hora de começar.
Gabriel


Bom, não sei bem como meus avós Eulydia e João  se conheceram, então vamos pular essa parte. Após se casarem e passarem a morar juntos na Parada Inglesa tiveram seus cinco primeiros filhos: Luiz, José, João, Vera e Maria de Lurdes (ou Lia), nasceram naquela casa menos minha mãe que é a caçula a sexta filha , um tempo depois de minha tia nascer mudaram-se para uma outra casa,  onde minha mãe nasceu.
Meu tio Luiz casou-se com uma mulher mais velha e teve um filho o Robson, mas se separou e casou-se novamente com minha tia Eulina com quem teve outro filho o Murilo. Minha tia morreu ano passado, mas ela ficará sempre em minha memória. O tio José teve seis filhos os quais só conheço três: Paulo, Washington e minha meia irmã Erika. Após ter um infarto fulminante com trinta e três anos, minha tia que não era casada com ele, foi morar com um outro homem que não aceitava minha irmã Erika. Sendo assim, ela resolveu deixá-la com a avó paterna. Minha prima passou a morar com minha mãe, minha tia Vera e minha avó  e Mauricio, cresceu e viveu lá como uma filha para minha mãe, mas quando fez 16 anos resolveu ir morar com sua mãe ,já que a minha não dava-lhe muita liberdade para sair. Nem cheguei a conhecer meu tio. A Erika quando eu nasci ficou com muito ciúme de mim, uma vez ela disse que ela e o Lucio tinham um plano para tentar me matar. Ele ia distrair minha mãe ela iria me pegar e depois os dois juntos iam me afogar na banheira. Meio dramático, mas para algumas pessoas é  engraçado, mas para mim é trágico já que era com minha vida que eles estavam lidando.
Já tio João tornou-se professor e casou-se com outra professora tia Dica (Não sei o seu nome mesmo, então já que todos a chamam de Dica. Com ela teve dois filhos Letícia e Lucio. Após se separar da tia Dica, apaixonou-se por uma aluna, tia Michelle que correspondia e correspondem a esse amor. Até hoje estão juntos mais não tem filhos.
Meus tios falam que quando o Lucio era pequeno, em qualquer lugar que ele ia quebrava alguma coisa, bom achei isso muito engraçado. Meses atrás ele veio em casa e eu não fale com ele, não por pura má criação, mas por vergonha e como ele faz piadinha de TUDO, tudo mesmo ele fica dizendo toda vez que me vê que precisamos “discutir a relação”.
Tia Vera morou com minha avó e minha mãe por bastante tempo, teve um filho o Mauricio. Alguns anos se passaram e ela conheceu meu tio Ronaldo com quem é casada até hoje.
Nas muitas perguntas que já fiz para minha mãe, perguntei como era o Mauricio na infância e ela disse que ele tinha uma cara de marrento, mas era muito palhaço, que tinha medo da Cuca (Sitio do pica-pau Amarelo) e que sempre que ele não obedecia ameaçavam o coitado falando que a mesma iria pegar ele se ele não fizesse o que eles pediam.
Maria de Lurdes casou-se cedo com meu tio Cláudio e teve dois filhos a Luciana e o Guilherme. Mudou-se para a zona sul, vivem lá até hoje. A Lu se tornou enfermeira e o Gui é técnico de informática. Minha tia é professora também  e meu tio tem um negócio próprio onde meu primo trabalhou por bastante tempo para ganhar um dinheiro , alias ele ainda ajuda o pai as vezes no seu negócio.
Minha mãe e minhas tias vivem fazendo piadinha de como ele atende os clientes, falam que ele é um “velhinho rebelde”, por exemplo, uma moça pediu mortadela “fininha” e ele cortou do tamanho do mindinho dele e falou que a maquina não cortava mais fino, outro dia uma mulher chegou lá e pediu frios, mas ele falou que não ia mais cortar porque já tinha desligado e limpado a maquina. Bom tenho que admitir que ele é meio “rebelde” mesmo.
Minha mãe Cecília, se casou com  Donizete com quem ficou por bastante tempo casada, mas como nada é perfeito se separaram . Numa noite em que ela saiu para dançar com as amigas num barzinho ela ouviu meu pai cantando e eles começaram a sair, depois de seis meses eles começaram a namorar e depois disso ela ficou grávida de mim, mas nesse tempo eles já não estavam mais juntos.
Nove meses se passaram e eu nasci com 47 cm  e 2,700 quilos . Eu era bem pequena, minha avó disse uma vez “tanta coisa para nascer tão pequena?”. No meu batizado a madrinha  foi minha tia Vera que me paparicava muito , ficava comigo no colo por bastante tempo e era só minha mãe bobear que eu já estava no quarto de minha tia, meu padrinho foi o Mauricio que fazia muitas coisas junto com minha mãe e que me gostava muito.
Oito meses depois de eu nascer a Carol nasceu, filha do meu padrinho com minha tia Tatiana. Ficaram juntos por muitos anos, moraram numa das casas que minha mãe era dona e que estava alugando. Mas se separaram porque ele se apaixonou por  Célia tiveram meu principezinho o Daniel que fez esse ano sete aninhos de idade. Ele é a coisa mais linda do mundo  ( depois de mim é claro).
Teve uma época que eu fiz todas as babas que minha mãe arrumava irem embora (e olha que foram muitas),  acabaram tendo que ficar com minha madrinha na casa dela todos os dias após a escola. E o Dani ia para lá toda terça e quinta-feira, esses eram os melhores dias, eu brincava, dava banho, dava comida, fazia dormir e muitas outras coisas. Assim logo ele preferia ficar comigo a  Carol.
O Marcelo além de mim tem outros filhos, o Junior, o Luan, duas meninas gêmeas as quais nunca vi e nem sei o nome, e a mais nova de todos a Isabella(fora os que ele deve ter que eu não sei).Ele quase nunca esteve presente em minha vida. Sempre que se manifestava era através de ligações ou visitas rápidas na frente de casa.
Falando em casa , quando minha avó faleceu eu tinha cinco aninhos de idade ,não lembro-me muito bem dela, eu e minha mãe estávamos voltando para a casa que ainda era a de minha avó , quando minha mãe foi abrir o portão para entrarmos com o carro, três homens saíram das sombras e queriam assaltar-nos , minha mãe entrou no carro e quase atropelou um deles, depois ligou para meu padrinho que era quem morava mais perto da casa e o primeiro que ela lembrou.Depois desse acontecido, mudamos para uma das casas que ela era dona e que meu tio João morava , mas ele saiu e não demorou a querer  voltar para lá outra vez. Vinte dias depois de nos mudarmos para um novo  bairro, meu tio conseguiu fazer com que minha mãe e eu mudássemos para o condomínio onde estava morando, ofereceu uma troca a nossa casa pela casa no condomínio , minha mãe e eu nos mudamos para lá e ficamos até meus nove anos lá tinham crianças da minha idade que brincavam comigo , mas quando minha mãe fez amizade com uma outra vizinha, a tia Vana , a Kátia falou para minha mãe escolher entre ela ou a tia Vana e lógico que minha mãe escolheu fica com a tia Vana , mas quando fez isso, a família da Kátia soltava a cachorra deles , sabendo que eu tinha medo. Bom nessa situação uma vez acabamos parando na delegacia por causa disso  o pior é que o Delegado falou para minha mãe que “ não é normal sua filha ter medo de cachorro , deve levá-la ao psicólogo,para ver o que ela tem.” , isso sem nem se dar ao trabalho de saber o porque do meu medo.
Depois disso minha mãe e eu nos mudamos outra vez só que dessa vez para um prédio, no qual ainda moro. Aqui não tem nada além de velhos e porteiros curiosos, não tem crianças, área comum, brinquedos, quadras ou ate mesmo adolescentes  ou é mais velho ou são mais novos.Nessas muitas mudanças,mudei de escola algumas vezes . No Pré e no Jardim estudei no Kata-tau , depois fui para o Luzia de Godoy , ai fui para o Judith Guimarães dos Santos e por ultimo vim para o Passionista. Tive muitos amigos, muitas despedidas e muitas brigas bestas nessas escolas, mas não me arrependo de ter mudado tanto, fiz muitos amigos dos quais me lembro bem dos que eu mais falava , alguns até mantenho contato hoje.
 No final do ano de 2011 tive um problema no quadril, estava brincando de corrida e dei mal jeito , só que nesse movimento consegui quebrar o ílio(lado direito), não quebrar totalmente mas rachou e separou , e como não pode engessar nessa área tive que ficar a maior parte do tempo em repouso , faltar duas semanas no colégio e só ir nas duas ultimas semanas de aula para fazer as provas finais e saber se passei de ano ou não. Nesse meio tempo fiquei andando de cadeira de rodas no colégio e até apresentei uma peça, “Grease nos tempos da brilhantina” de cadeira de rodas. No mesmo dia em que foi minha apresentação, minha mãe operou. Fiquei muito preocupada, mas tive que ser forte e não estragar tudo ou começar a chorar mais do que o que chorava por achar que não ia mais andar sem a cadeira ou sem muletas na vida, já que meu caso era muito raro só tinha acontecido com um garoto nos Estados Unidos e comigo, sai até em  revistas de medicina . Meu caso ficou conhecido no Servidor todo por ser muito raro.
Quando aconteceu isso minha mãe e seu amigo de infância se reencontraram e começaram a namorar, estão juntos ainda e já vai fazer dois anos.
Meu pai sumiu no final do ano passado, nunca mais ligou e nem apareceu, e fico feliz por isso, já que não gostava e não gosto muito de vê-lo.   
Por mim e pela minha mãe eu nem teria o sobrenome do meu pai.
Alias, nem me apresentei, meu nome é Bruna Camila e essa é a história de minha família.

Bruna Camila


          A história da minha família começa na década de 50 com a vinda de um navio português para o Brasil e desembarcando no porto de Santos. Meus bisavós, avó e tio avó por parte materna nasceram em Ilha da madeira - Portugal, mais conhecida como a Perola do Atlântico.
          Minha bisavó trouxe para o Brasil louças portuguesas e muitas jóias, mas minha família não tinha dinheiro o suficiente para comprar uma casinha ou mesmo alugar uma. E eles foram morar no lixão da Vila Guilherme. Meu bisavô trabalhava de caseiro em uma chácara próxima do lixão.
          Passaram-se anos e meu bisavó comprou um quintal que tinha várias casinhas, a casinha do fundo moravam minha avó, meus bisavós e meu tio avó, nas restantes moravam os inquilinos. 
          Logo após minha avó que tinha 15 anos de idade engravidou tendo assim minha mãe e se casou com o meu avó que servia ao exército. Passaram-se 3 anos e minha avó engravidou novamente.
          Na década de 90 meu bisavó faleceu de câncer no pâncreas, logo após eu nasci. Quando completei 10 anos minha bisavó faleceu de infarto fulminante. 
          Hoje somos muito felizes e eu me orgulho de ter essa família louca que tenho. Pode ser pequena mas é minha família! 

Nicolle

°Meus bisavós maternos:
Tudo começou com meu Bisavô Jesus, e minha Bisavó Dolores. Que vieram da Espanha para o Brasil em lua de Mel.
A partir daí não voltaram nunca mais para Espanha!
Meu bisavô Jesus passou a trabalhar como sapateiro, após certo tempo, vendo que não trazia muito dinheiro para sua família, morando em um outro país, ainda mais com minha bisavó Dolores estando grávida.
Nisso minha Avó Véra Lúcia nasceu!
°Tudo começou com meu Bisavô Francisco, e minha Bisavó, também em lua de Mel, vieram de Portugal para o Brasil, também não voltaram mais!
Meu bisavô comprou um lote de terra, e passou a mexer com lavoura, conseguindo renda para ‘’cuidar’’ de sua família, já que agora, minha Bisavó está grávida de meu Avô Manoel Antônio.
°Conforme o crescimento dos dois, morando no mesmo bairro, porém, em ‘’lugares’’ completamente diferentes, se encontraram quando, meu Avô estava com o cavalo, pois ele era do exército, e minha Avó dando umas voltas no bairro como sempre fazia, pois sua mãe, minha Bisavó Dolores, achava que ela era muito ‘’criança’’ para ter uma emprego, sendo que ela tinha 18 anos, e já tinha acabado o colégio!
Bom á partir daí nasceu minha Família... Eles namoraram, casaram, e tiveram quatro filhos, o primeiro Miltom, segunda Wilma, com um ano de diferença de Miltom (meu tio), depois de três anos Vania, depois (de dois anos), minha mãe, Vanira!
Meu tio Miltom, cosou-se com Heloísa, tiveram duas filhas, Daniela e Alessandra!
Minha tia Wilma, casou-se com Antônio Irineu, desde os 13 anos de idade!
Minha tia Vania, casou-se com Eduardo Tadeu, o xodó de meus avós, tiveram dois filhos, Rodrigo e Rafael, o peste da família, colocava até biribinha no vaso sanitário pra quando a minha avó ‘’sentar’’ estourar tudo...
E minha mãe, Vanira, casou-se com meu pai, Roberto, tiveram meu irmão Gustavo, e eu, Giulia!
Giulia

      A vida é feita de momentos, vidas atrás,cada um criando sua própria história.
      Um exemplo de momento é meu pai, ele teve momentos inesperados na vida dele.
      Meu pai nasceu na Itália, desde pequeno morava com seus pais, sua mãe Italiana e seu pai Grego.
      Meu pai teve dois irmãos, ele veio para o Brasil com seu irmão, eles vendiam roupas de cama.
      Minha mãe já tinha um filho, era solteira lutando contra diversas dificuldades da vida e sozinha.
     Até que um dia ela foi visitar o nosso primo e no certo momento ela conheceu meu pai, foi sem data nem hora, aconteceu naturalmente.
    Minha mãe e meu pai cada vez mais se falando, até que um dia meu pai pediu minha mãe em namoro, mas eles já estavam se amando, então ela aceitou ,passaram alguns anos e casaram em seguida me tiveram.
    Eu nasci com o amor deles em minha volta, aprendi o que é o amor e a amizade entre um homem e uma mulher.
     Anos se passaram a relação deles já não era a mesma, não se amavam mais, meu pai começou a ameaçar minha mãe, eu era criança, então não entendia os significados das palavras.
    Minha mãe se separou do meu pai, mas ele continuava ameaçando ela, e falava que iria me roubar e levar para outro país.
   Então me mudei para outra casa, começou a morar eu, minha mãe e meu irmão, neste prédio minha mãe conheceu o meu padrasto, começaram a conversar... ficar mais próximos... e se apaixonaram, ele pediu ela em namoro, ela aceitou, nesse momento eu já entendia o significado dos sentimentos e das palavras..na verdade de tudo.
       Hoje eles têm dois filhos, meu padrasto tem outros filhos, mas é de outro casamento.
       E foi com ele que eu aprendi o que é o VERDADEIRO amor entre duas pessoas que se amam, aprendi que ele sim é meu pai, ficou no lugar do pai de sangue e se tornou parte do meu coração , mas essa substituição foi o melhor momento da minha vida,  que não importa se é do meu sangue ou não, o que importa é o amor que cada um tem dentro de si.
     E hoje moramos todos juntos, família grande momentos maiores,  mas hoje não sei onde anda meu pai, só sei que ele me deu a vida para criar a minha própria história.
         Mas minha mãe me protegeu com todas as forças dela que até de um modo nem ela acredita q teria essa força para tanta dificuldade   
Com a minha mãe eu aprendi o que é proteger uma pessoa que ama..que apesar das dificuldades você nunca caia , aprendi o que é lutar contra diversas dificuldades da vida, e que não podemos desistir do nosso futuro , porque hoje é um momento mas amanhã pode  ser  outro bem melhor .
Giovanna

Tudo começo quando minha mãe conheceu meu pai na balada da aqueles tempos antigos, dai meu pai começo a conhecer minha mãe de pois eles começaram a sair juntos, hoje eles são casados.
Desde quando meus pais casaram a mãe dele nunca gostou da minha mãe sempre tinha ciúmes de meu pai disso teve varias brigas arte hoje eles brigam por causa dela, mas hoje em dia está muito calmo.
Meu pai sempre estudou muito, formado em medicina ginecológica, trabalho bem ganha tem tudo mas o dinheiro esta curto com as contas para pagar.
Minha mãe fez o fundamental e colegial completo, antes ela trabalhava no posto de saúde com minha vó, hoje esta em casa para cuidar de mim e de minha irmã.
Quando minha Irmã nasceu todos ficaram felizes, ela sempre ia ruim na escola, mas sempre fez trabalhos e tarefas, hoje ela esta fazendo faculdade quase entrando no trabalho.
Quando eu nasci todos também ficaram felizes,  meu pai que fez o parto meu e da minha irmã isso me deixa muito orgulhoso de ter um pai desses, eu sempre foi muito bagunceiro em casa e na escola hoje estou no 8°ano.
Então essa foi um pouco da minha historia.
Alexandre

Tudo começou com...
        Por um engano, Colombo veio para América, pois estava procurando...
           Começo errado...
Meus avós
        Meu avô, mais conhecido como Luiz, nasceu em Portugal em 1922, apesar de seus antepassados serem de origem alemã.
        Ele era agricultor desde criança, morava numa espécie de “aldeia”, aonde conheceu minha avó, Matilde. Nunca cheguei a conhecê–la.
        Enfim, paquera para cá, paquera para lá, e depois o namoro.
        Depois de anos nasceu meu tio Manuel e, em Portugal, mais 8 filhos: 4 homens e 4 mulheres, porém dois morreram logo após nascer.
Meu pai
        Á 50 anos atrás, mudaram de Portugal para o Brasil, meus avós e seus 6 filhos.
        Todos sentiram enjôo no navio, menos o meu avô ( por que era tudo o que ele queria : comida farta)
        Após 13 dias, estavam no Brasil.
        Minha tia Suzana nasceu no Brasil no ano de 1965 e logo após meu pai Carlos.
        Depois de 10 anos meu pai conheceu Susi, que viria ser minha mãe.
        Após 2 anos de namoro veio um filho chamado Lucas, meu irmão.
        E 6 anos depois, nasceu este lindo bebê chamada Geovanna, ou como eu a chamo “eu”
        Agradeço todos os dias à Deus por ter me dado esta família maravilhosa.
Geovanna


Minha história é bem simples, vou começar a falar da família da minha mãe. O nome dela é Fernanda, ela é uma grande guerreira, pois já passou por muitas dificuldades e está sempre muito alegre. Nasceu no Estado da Bahia, tem oito irmãos e por ser a caçula era bastante protegida pelo seu irmão mais velho.
Eles vieram para São Paulo quando minha mãe tinha cinco anos e tiveram de enfrentar muitas dificuldades financeiras, como não ter condições de comprar material escolar, mas o irmão protetor da minha mãe sempre lhe dava o que ela precisava e comprava seus materiais.
Aos quinze anos de idade, devido a uma briga familiar minha mãe saiu de casa e foi morar com uma senhora, amiga da família. Nesta época, minha mãe já morava na zona norte e trabalhava em uma loja de discos, aonde viria a conhecer meu pai, que era cliente da loja e bem mais velho que ela.
Meu pai nasceu em São Paulo, mas meu avô é Pernambucano e sua atividade quando jovem era cuidar das propriedades do seu pai, até vir para São Paulo. Logo conheceu minha avó e casou-se com ela. Tiveram cinco filhos, mas dois vieram a falecer ainda bebês. Meu avô comprou três terrenos e fez casas para seus filhos e hoje ele mora com a minha família. Minha avó faleceu em 1996 e meu avô não conheceu mais ninguém.
Meus pais casaram-se logo, pois minha mãe ficou grávida aos dezessete anos da minha irmã Talyta e somente depois de seis anos é que meus pais decidiram ter outro bebê e assim, eu nasci.
Minha mãe é muito esforçada, pois mesmo com tantas dificuldades que teve de enfrentar encontrou prazer nos estudos, fez faculdade, fala um pouco em inglês e hoje trabalha em uma ótima empresa e é muito feliz com que faz.
     E esta é a história da minha família.
Marcela

Minha família por parte paterna tem origem portuguesa e árabe , por parte materna tem origem paulistana e mineira.
Paterna
Minha avó veio de navio do Líbano para o Brasil com doze anos de idade. Ela, seus irmãos, seus tios e seus pais vieram para o Brasil fugindo da segunda Guerra Mundial. Eles tinham muitas terras no Líbano, venderam tudo e vieram para o Brasil, mas um de seus tios perdeu todo o dinheiro no cassino do navio.  Eles chegaram no Brasil sem dinheiro, e sem ter como se comunicar, pois não sabiam falar português. Meu avô veio de navio de Portugal para o Brasil com 6 anos de idade. Ele veio com seus três irmãos e seus pais, eles moravam na região norte de Portugal, eles vieram para o Brasil atrás de um lugar melhor para se viver. Quando chegaram ao Brasil vieram para São Paulo, e foram a segunda família a morar no bairro que hoje se chama vila Sabrina. Quando meu avô tinha 19 anos conheceu a minha avó que tinha 17 anos e eles começaram a namorar. Ai um dia eles se casaram e depois tiveram 2 filhos meu pai e meu tio.
Materna
Minha bisavó veio da Espanha com dois anos de idade, e meu bisavô veio de Portugal com três anos de idade, se conheceram no Brasil, se casaram e tiveram quatro filhos, hoje apenas minha avó e sua irmã são vivas. Os pais do meu avô vieram de Portugal e se instalaram na cidade de Belo Horizonte Minas Gerais. Quando meu avô cresceu veio para São Paulo em busca de trabalho.  Conheceu minha avó e se casaram, tiveram 2 filhos, minha mãe e meu tio.
Meus pais se conheceram na faculdade de advocacia, começaram a namorar e em 1997 se casaram, em 1999 minha mãe ficou grávida, mais infelizmente meu irmãozinho faleceu antes de nascer. Em 2000 eu nasci, e em 2001 minha irmã nasceu.  
Victor
Para contar essa historia procurei meu avô

Seu avô Vasco que era Italiano de nascimento que se casou com sua avó Odila também Italiana. Rita,irma do meu avô conseguiu a cidadania Italiana . 
O fato mais marcante dessa época para meu avô é que seu avo Vasco era um corintiano fanático viu o Corinthians nascer e chegou ate tomar a parte da diretoria da época. Esse fato marcou e marca a minha família pois todos nós somos corintianos.
O pai do meu avô, meu bisavô Valentin era o único filho homem e conheceu minha bisavó Catharina nos salões do bairro, lembra meu avô que o bairro nessa época 1930, os moradores eram na maioria italianos que foram sendo substituído pelos judeus e atualmente o bairro esta completo de coreanos, devida a indústria de roupas.
O meu avo iniciou a sua historia na família em 1942 quando nasceu no Hospital, que tinha convenio com a Guarda Civil de São Paulo, onde seu pai Valentim trabalhava.
Depois de cursar o primário, foi para o Liceu, nessa época meu vô comentou um fato interessante que as escolas não eram mistas. No Liceu só tinha homens e sua irmã, a minha tia Rita, estuda no Colégio que só tinha mulheres.
Depois de acabar o ginásio meu vô entrou como Aluno Oficial, na Academia e de lá saiu Aspirante à Oficial em 1964.
Durante a Escola de Oficiais como cadete conheceu a minha avó Isabel e se casou com ela em 1964.
Minha mãe é a filha mais nova, têm dois irmãos meus tios Altair e Fátima.
Meu avo encerrou essa parte da historia com a morte da minha avó em 2004
Isla
História paterna (Wisnieski) 
   Minha bisavó por parte de pai nasceu em um navio vindo da Polônia (por isso o nome Wisnieski), cresceu e constituiu uma família com meu bisavô no Rio Grande do Sul, juntos tiveram 6 filhos, entre meus tios e tias estava minha vó Noeli, ela se casou com um baiano chamado Raimundo e tiveram meu pai, minha tia e no segundo casamento minha vó teve mais dois filhos. Meu pai cresceu em São Paulo com seus irmãos, até com 21 anos conheceu minha mãe e com 24 se casou com ela e me tiveram em 2000, até que com 31 anos meu pai se separou da minha mãe e seguiram outros caminhos.
História materna (André)
Fugindo da guerra da Espanha em situações precárias, minha tataratataravó Felipa veio com seu marido e sua filha Encarnação fernadez em um navio para o Brasil, aqui se fixaram em São Paulo na zona norte onde trabalharam duro até que ela conheceu meu tataravô Ernesto Gatto, ele tinha um pai espanhol e a mãe argentina. Eles se casaram e tiveram 6 filhos, Antônio, Pedro, João , Rosa, Emília, Glória. Minha bisavó Glória se casou com meu bisavô Emílio e juntos tiveram apenas 2 filhos meu avô Orlando e minha tia Nilza, meu avô começou a namorar e se casou com Cláudia minha avó, tiveram duas filhas, minha mãe Karla e minha tia Vanessa. Minha mãe se casou com 21 anos com meu pai e me teve com 22, juntos prosperaram com uma microempresa de designer de calças jeans, até que se separaram e seguiram rumos separados.
Júlia







sábado, 31 de agosto de 2013

O ET De Varginha

Janeiro de 1996. A cidade é Varginha, interior de Minas Gerais. O adolescente Paulo e seus dois melhores amigos, João e José, moravam na zona rural da cidade. Ficaram sabendo que o centro da cidade estava uma verdadeira bagunça por causa da aparição de um possível extraterrestre. Achavam a história engraçada, pois não acreditavam nessas coisas.

Cansados do trabalho pesado do campo, resolveram fazer um acampamento no final de semana. Para isso, escolheram as margens de um lago localizado em uma antiga fazenda abandonada.

Chegaram no sábado bem cedo e logo montaram o acampamento. Então, trataram de se divertir bastante: jogaram bola, nadaram no lago, colheram frutas para lanchar e muitas outras coisas mais. Nem viram o tempo passar e, quando assustaram, a noite já estava chegando. Acenderam uma fogueira e se reuniram ao seu redor para beber, comer e bater um bom papo. Pela claridade do luar, olhavam para o casarão da fazenda abandonada, do outro lado do lago, e se lembravam de quando ela ainda era habitada. Aquele casarão escuro era de arrepiar. Já passava da meia-noite quando resolveram dormir. De repente, a luz de um poste localizado em frente a casa acendeu.

Todos ficaram muito assustados e sem saber o que fazer. Após alguns minutos, uma nova surpresa: duas luzes do andar superior da casa também se acenderam. Eles ficaram com muito medo. João, porém, o mais velho e corajoso dos três, ficou interessado em saber o quê ou quem havia acendido aquelas luzes. Chamou Paulo e José para irem até lá, mas eles não queriam. Depois de muita insistência, resolveram verificar o que estava acontecendo.

Ao se aproximarem da casa, notaram que a porta estava aberta e resolveram entrar. Subiram vagarosamente os degraus e chegaram à porta do quarto onde as luzes estavam acesas. Quando pensaram em entrar, ouviram um barulho vindo de dentro do quarto e a porta se abriu. Levaram um grande susto e tentaram sair correndo. Porém, sentiram algo segurando seus corpos, como se fosse uma força que não os deixava se movimentar. E aquela força começou a puxá-los para dentro do quarto. Eles tentavam gritar, mas suas vozes não saiam. Era como se tivessem ficado mudos. Dentro do quarto viram uma criatura estranha, com cabeça enorme e esticada e olhos negros enormes. A criatura tinha braços e pernas compridos e finos. Usava uma roupa dourada e emitia sons que eles não conseguiam entender. Eles se abraçaram e começaram a chorar de medo. De repente, a criatura falou:

- Não tenham medo. Não vou lhes fazer mal. Sou um ser de outro planeta e, acidentalmente, minha nave caiu no planeta de vocês. Fui visto por algumas pessoas, mas consegui fugir. Enquanto consertava minha nave, fiquei escondido nessa antiga casa para me proteger. Acabei de consertá-la e estou pronto para seguir minha viagem.

Foi então que os três amigos viram que aquele ser era o tão falado ET de Varginha. E ele era real. A criatura contou que fazia uma viagem de reconhecimento a outro planeta, pois o seu planeta de origem estava com os dias contados para a destruição. O seu povo pensou em invadir o planeta Terra, mas chegaram à conclusão de que aqui não existiam condições necessárias para eles viverem. Aos poucos os jovens foram se acalmando e começaram a se comunicar com o ET. Foram conhecer a sua nave que estava escondida em uma caverna próxima dali. Após algumas horas se despediram e o ET partiu em sua nave, rumo ao seu destino.

No dia seguinte, os adolescentes chamaram os jornalistas que estavam na cidade para verem o local onde haviam encontrado o ET. Porém, não foram encontrados vestígios da existência do ET, nem no casarão abandonado e nem na caverna onde estava escondida a sua nave. Os garotos foram tratados como mentirosos e ficaram famosos na cidade como “os amigos do ET de Varginha”.

Autor: Luis Henrique